Sei lá, até queria gritar, chorar sangue, ter unhas grandes
pra arrancar minha carne e demonstrar que o sofrimento é coisa dilacerante.
Mas
não, não consigo.
Não consigo sofrer ardorosamente, mesmo que o motivo seja
digno da maior dor do mundo. E é.
Tudo culpa da Mônica. Que danada de mulher
que não soube fazer outra coisa que não fosse me ensinar a sorrir. A mim e às
meninas: sua prole. Por culpa dessa minha mãe, tudo que vemos é amor, intenso e
abundante. Mesmo agora.
Guerreira que só soube enfrentar qualquer sofrimento, de carne e de alma, com armas de alegria, com palavras de confiança, com a bravura de quem teme, mas acredita, amando a vida sempre e tanto.
Brava Mônica, mesmo que seu sorriso não se manifeste nesse momento à nossa frente, ele está bem plantado em nós.
Guerreira que só soube enfrentar qualquer sofrimento, de carne e de alma, com armas de alegria, com palavras de confiança, com a bravura de quem teme, mas acredita, amando a vida sempre e tanto.
Brava Mônica, mesmo que seu sorriso não se manifeste nesse momento à nossa frente, ele está bem plantado em nós.
Para cada lágrima que derramamos, não tenha dúvida, são mil sorrisos seus
a nos usar de palco.
Você explode em nós a cada gargalhada que soa alto, como a
absurda gratidão por sermos filhos seus. Te amamos descontroladamente,
despudoradamente, escancaradamente. Eterno sorriso nosso que você é.
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