Hoje continuo sedento, mas cedendo. Abrindo brechas para sorrisos que não estavam no meu itinerário; criando espaços para que minha ansiedade se dilua e se acomode e preencha as trincas profundas do chão que sustenta meus pés geralmente descalços. Estou mais nu do que nunca e, por isso, mais frágil e leve. Definitivamente melhor. Alguns cacos de mim, recolocados, pedem mais do que cola. Quero, aqui, ainda assim, arriscar dizer que estou inteiro. E, inteiro, peço aos meus amigos desculpas pela minha inconstante condição de companheiro constante. Só não peço desculpas pelo que sinto. Pois bem sabem os meus reais amigos: quando sinto, somente sinto e não há mais nada nas paredes.
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
PAREDES NUAS
Hoje continuo sedento, mas cedendo. Abrindo brechas para sorrisos que não estavam no meu itinerário; criando espaços para que minha ansiedade se dilua e se acomode e preencha as trincas profundas do chão que sustenta meus pés geralmente descalços. Estou mais nu do que nunca e, por isso, mais frágil e leve. Definitivamente melhor. Alguns cacos de mim, recolocados, pedem mais do que cola. Quero, aqui, ainda assim, arriscar dizer que estou inteiro. E, inteiro, peço aos meus amigos desculpas pela minha inconstante condição de companheiro constante. Só não peço desculpas pelo que sinto. Pois bem sabem os meus reais amigos: quando sinto, somente sinto e não há mais nada nas paredes.
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2 comentários:
Que lindo, amigo!!
Por isso te amo tanto...
SAUDADE!!!
Saudade
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